Design Thinking: o que é e como aplicar no setor de RH

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O design thinking é um processo criativo que estimula as pessoas e grupos a criarem soluções para problemas, ou seja, ele incentiva ideias e inovação de forma coletiva.

Adotado por diversas empresas no mundo, essa metodologia tem se mostrado cada vez mais eficiente para otimizar processos e, claro, ela não pode ficar de fora de um RH estratégico.

Para te ajudar com essa forma de aumentar produtividade, resultados e experiência, vamos falar mais sobre como o design thinking pode ajudar seu time. Acompanhe!

O que é design thinking?

O design thinking é uma metodologia que incentiva pessoas e times a “pensarem fora da caixa”. Ou seja, é uma forma de estimular inovação e criatividade para a resolução de problemas.

Essa é uma metodologia centrada no ser humano, ou seja, coloca as pessoas, clientes e usuários no centro para que os problemas sejam resolvidos e as soluções respondam às necessidades dos grupos.

O conceito de design thinking surgiu na década de 70, quando o professor Robert H. McKim publicou o livro “Experiences in Visual Thinking”, onde propôs que o raciocínio fosse impulsionado se baseando em um modo visual do pensamento, fundamentado em três elementos: ver, imaginar e desenhar.

A partir daí, o método foi se fortalecendo para que, na década de 90, ele de fato passasse de um conceito para uma metodologia.

Os princípios básicos do Design Thinking

Para direcionar essa metodologia, 5 são os princípios chaves que guiam o design thinking, que são:

1. Foco no usuário e empatia

Como dissemos, o design thinking tem foco no usuário, ou seja, as pessoas são o centro da metodologia e, para que isso funcione, a empatia é um princípio chave. Sendo assim, é essencial entender as necessidades, desejos e comportamento das pessoas para criar soluções eficazes e que realmente resolvam seus problemas.

Nesse caso, se colocar no lugar do outro e compreender seus desejos e necessidades é crucial para tomar decisões com foco no que o público realmente precisa.

2. Colaboração

O design thinking tem também muito do conceito de colaboração, afinal, esse não é um processo individual, mas sim feito em grupo e com uma grande gama de ideias e pensamentos conjuntos para a chegada em uma solução.

Quando falamos em RH, times e pessoas, esse conceito também faz parte, afinal, quanto mais colaborativo e unidos os grupos de uma empresa, melhores os seus resultados, não é mesmo? A união de ideias diversas estimula a inovação, o pensamento crítico e os bons frutos da jornada.

3. Ideação

A ideação é o momento de fato da idealização e busca por ideias que possam se tornar em soluções de fato para a resolução dos problemas. Aqui, é importante lembrar que toda ideia é válida e bem-vinda, estimulando que todos os componentes do grupo se sintam motivados a compartilharem visões e opiniões.

4. Prototipagem

Depois de muitas ideias, esse pilar diz sobre a experimentação inicial das práticas. Esse é o pontapé inicial para entender o que de fato pode funcionar ou não. Com essa fase, é possível fazer testes iniciais, coletar feedbacks e economizar gastos desnecessários com projetos que podem não gerar retornos.

É importante dizer que os erros e ajustes fazem parte do design thinking e é comum que algumas ideias não funcionem na prática como na teoria e, justamente por isso, essa etapa é tão importante.

5. Ação

Por fim, essa é uma abordagem prática para solucionar problemas, portanto, ela termina com a ação definida. Depois de testes e protótipos, é hora de colocar em prática o que de fato faz sentido para que as dores e necessidades sejam solucionadas – quaisquer que sejam elas.

Design Thinking no Processo de Recrutamento e seleção

O design thinking pode servir para muitas ações dentro do RH, especialmente quando falamos de recrutamento e seleção mais ágil, direcionado e assertivo. Os princípios do design thinking podem ser aplicados nesse processo do RH para gerar ainda mais conexão e experiência entre empresa e candidatos e para que os talentos sejam encontrados para o negócio.

  • Foco no usuário e empatia: Aqui, é importante se colocar no lugar dos candidatos que realizam seus processos. Os processos são rápidos, direcionados e fazem sentido? As informações são claras e estão chamando as pessoas certas para as vagas? Quais são as aspirações e necessidades de seus candidatos? 

Essas são só algumas das muitas perguntas que o RH precisa olhar e refletir sobre o que entrega e o que busca no mercado. É interessante conversar com profissionais que já estão na empresa para coletar feedbacks sobre o processo para que ele seja direcionado e repensado de acordo com dores e necessidades reais.

  • Ideação: Com coleta de feedbacks e opinião dos colaboradores, é preciso que o time de RH reúna o que foi levantado para analisar erros e acertos do processo e iniciar os caminhos para mudanças. 

Busque padrões, levante o máximo de ideias e lembre-se que não existe certo ou errado. Esse é um momento crucial do design thinking, afinal, aqui há grande estímulo para a inovação e para o surgimento de grandes ideias para o RH.

  • Prototipagem: Escolham algumas soluções e iniciem o desenvolvimento de forma simples: o importante é materializar a ideia. Seja com mudanças de comunicação, no site, na forma de realizar testes ou entrevistas, é preciso tirar as ideias do campo da imaginação para entender o que faz ou não sentido.
  • Ação: Depois de tantas ideias e da fase anterior, é hora de colocar os planos em ação. Implemente as mudanças e verifique constantemente resultados e melhorias do processo de recrutamento e seleção.

É importante dizer que todo o processo deve ser documentado para que os próximos usos da metodologia sejam ainda mais simples e direcionadas para as soluções. Além disso, o RH Ágil é aquele que documenta e que utiliza isso como base para seu crescimento e melhoria.

Mais do que o processo de recrutamento e seleção, o design thinking pode e deve ser utilizado como ferramenta para melhoria da experiência do colaborador dentro dos negócios.

Utilizar esses princípios é uma forma de otimizar processos internos, entender cada um dos passos da jornada do colaborador, traçar suas dores e expectativas e criar ações de melhoria, pensando em um RH cada mais estratégico e humano.

Com cada uma dessas fases torna-se possível entender cada vez mais das necessidades da empresa e, claro, é importante que o design thinking não seja realizado apenas pelo RH ou pelas lideranças, mas sim ser um processo colaborativo entre RH e colaboradores, afinal, é para eles que as mudanças serão feitas, não é mesmo?

Como o design thinking já tem sido utilizado em seu dia a dia? O fomento à inovação e ideias são valorizados dentro dos seus times? Aproveite que agora sabe mais sobre o tema e reflita como a metodologia pode te ajudar!

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