Qual o papel do líder para realizar uma boa gestão de equipe?

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O líder é o elo mais forte entre seus liderados e os objetivos da empresa, pois a diferença entre o sucesso e o fracasso da organização é determinado pela forma como as instituições selecionam, treinam e gerenciam seus talentos. Logo, o papel do líder é crucial.

A área de recrutamento e seleção entende o quanto é importante estar preparada e selecionar o perfil mais adequado para assumir essa função, pois não é uma tarefa simples.

As empresas demoraram muito tempo para perceber que seu maior patrimônio são os seus recursos intelectuais. Investir em um bom clima organizacional, no bem-estar dos talentos e na melhoria dos processos são alguns dos caminhos para engajar e reter os melhores.

Para atingir esses objetivos, o líder se torna figura primordial. Suas funções principais são inspirar e motivar seu time, extraindo e desenvolvendo o melhor de cada um, criando um clima amistoso, com o propósito de direcioná-los para um melhor desempenho.

Neste texto, vamos mostrar a importância do líder e suas qualidades necessárias para que o profissional exerça essa função com competência e efetividade. Continue a leitura!

Qual é o papel do líder em uma organização?

O líder tem um papel fundamental para o crescimento da empresa, mas sua primeira qualidade precisa ser a compatibilidade com a cultura organizacional, para que ele exerça a função com maestria e seja um bom influenciador de todos os membros de sua equipe.

Um dos sinônimos da palavra líder é “orientador”. Portanto, esse profissional deve ter conhecimento operacional e, assim, criar estratégias e melhores práticas junto da equipe, orientando-a para o alcance de melhor qualidade nos processos, maior produtividade e comprometimento com os resultados.

Para exercer uma boa liderança, é preciso que o líder seja paciente, compreensivo e tenha discernimento para tomar sempre as melhores decisões, baseado no conhecimento de sua equipe e na missão e valores da companhia, prezando sempre pela harmonia das partes.

Como é possível realizar uma boa gestão de equipe?

Para gerir colaboradores e transformá-los em uma equipe de alta performance, o líder precisa de inteligência e sensibilidade para sanar dificuldades de relacionamento entre os liderados, habilidade para interagir o grupo e ser um facilitador na execução das tarefas.

Essas qualidades são internas e devem fluir naturalmente no dia a dia do líder. Mas, para liderar com resultados, são necessários outros fatores que influenciam no desempenho do setor e, automaticamente, nos objetivos positivos da empresa:

  • conhecer cada membro da equipe;
  • acompanhar o trabalho de cada um e o resultado apresentado;
  • dar feedbacks constantes;
  • delegar tarefas com sabedoria e equilíbrio;
  • ajudar a aprimorar as habilidades dos colaboradores;
  • manter-se atualizado;
  • construir um ambiente em que todos consigam visualizar a importância de sua função e produzir com mais eficiência.

Quais são as principais atribuições do líder competente?

Algumas pessoas nascem líderes, enquanto outras precisam aprimorar suas habilidades para exercer a função. Para se tornar um líder competente nos tempos atuais, independentemente de ter nascido ou não com essas qualidades, são necessárias as seguintes atribuições.

Saber lidar com as pessoas

Liderar pessoas é um grande desafio a ser superado. Para exercer essa função com sabedoria, é preciso conhecer cada indivíduo, ter empatia e estar sempre aberto ao diálogo. Os membros da equipe devem confiar em seu líder, portanto, esse gestor precisa inspirar e motivar seu time.

Um profissional com perfil de liderança deve ser paciente, compreensivo e ter discernimento para tomar as melhores decisões e impulsionar seus colaboradores.

Em um cargo como esse, é muito importante prezar pela comunicação interna, para que não haja ruídos no setor, e evitar conflitos desnecessários — o que pode prejudicar na execução das tarefas e na unidade da equipe.

Reter os talentos do seu time

Os melhores profissionais só permanecerão na empresa se tiverem líderes inspiradores, que respeitem e estejam atentos às necessidades de cada indivíduo e da equipe. É preciso que sejam capazes de criar as melhores estratégias e engajar seus colaboradores nos planejamentos.

Fazer com que os funcionários se sintam valorizados e estimular sempre seu desenvolvimento, criando o melhor ambiente para seu bem-estar e produtividade, são atitudes importantes na retenção de talentos.

Garantir a produtividade

A proatividade do líder e seu conhecimento operacional são fatores motivacionais para que seus liderados estejam sempre comprometidos na execução de suas atividades com excelência.

Desenvolver os pontos fortes e minimizar os pontos fracos dos profissionais garante a pessoa certa no lugar certo, assim como estabelecer metas possíveis e acompanhar sua execução gera talentos confiantes e aumenta a produtividade.

Manter um bom clima organizacional

A interação com a equipe e o zelo pela comunicação eficiente transformam setores operacionais em áreas estratégicas dentro da organização.

O papel do líder é manter o bom clima organizacional, evitando conflitos que possam influenciar no bom desempenho do time.

Estar sempre atento ao cumprimento da missão, visão e valores da empresa, sem perder o foco nas necessidades de seu time, cria confiança, credibilidade, motivação e engajamento dos colaboradores envolvidos.

Definir metas ambiciosas para o futuro

Outro ponto importante é que o líder deve estabelecer boas metas para seu time de trabalho. Essas metas funcionam como uma bússola e ajudam a direcionar todos, sem que se sintam perdidos ao longo do expediente.

Boas metas costumam seguir o padrão SMART, isto é, elas são: específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e com tempo bem definido. Além disso, são bem comunicadas aos talentos e acompanhadas ao longo do exercício, no intuito de eliminar potenciais gargalos que prejudiquem ou impossibilitem o seu alcance.

Promover programas de melhoria contínua

A melhoria contínua não é algo apenas importante, é essencial. Se os profissionais não melhoram continuamente, afinando suas competências, podem deixar de entregar bons resultados. E mais, podem se tornar desatualizados no mercado.

Portanto, outro papel do líder é investir na melhoria contínua. Ele deve estimular seus subordinados no desenvolvimento de novas competências, bem como na melhoria das práticas diárias. Isso pode ser feito com base no ciclo PDCA, técnica que envolve etapas de planejamento, execução, checagem de resultados e ação corretiva.

Quais erros o líder de equipe deve evitar?

Justamente por sua importância, o líder deve tomar cuidado com alguns pontos fracos que podem prejudicar tanto sua carreira quanto o time de trabalho e a empresa. Deixar de se comunicar bem, decidir com base no “achismo” e ignorar seus subordinados são algumas incompetências que devem ser evitadas ou eliminadas. Veja mais, adiante.

Deixar de buscar evidências

Sem má intenção, alguns líderes confiam excessivamente na intuição. Eles definam suas metas, planos e configuram suas equipes com base no que acham correto, sem que tenham evidências para decidir com acerto. Isso pode ser extremamente prejudicial.

Nos tempos atuais, é importante que o líder busque evidências (isto é, dados verídicos) que melhorem suas escolhas e reduzam sua margem de erro. Assim, podem aproveitar melhor seus recursos e gerenciar seu time com máxima precisão.

Se comunicar (muito) pouco com o time

O relacionamento entre líder e seu liderado é chamado de vertical ou top-down, pois representa um movimento do topo para baixo. Na medida em que esse relacionamento é “truncado”, sobretudo pela falta de comunicação, os resultados são péssimos.

Portanto, outro erra a ser evitado é a falta de comunicação. O líder deve demonstrar aos seus liderados que a comunicação é prioritária e que todos do time, começando por ele mesmo, devem valorizá-la. Além disso, deve adotar bons canais de comunicação.

Cair no problema do falar-fazer

Um dos pontos fracos mais irritantes de uma liderança refere-se à dicotomia falar-fazer. Isto é, líderes que falam uma coisa e, na prática, fazem outra. Para justificar esse desalinhamento, dizem “faça o que eu falo, não o que eu faço”.

Entretanto, o problema do falar-fazer desmotiva a equipe de trabalho. Eles sentem que o o líder fala não é realmente importante, afinal, nem ele mesmo cumpre. Esse mal exemplo tende a ser seguido pelo time e os erros passam a ser mais frequentes.

Ter medo de oferecer feedbacks

Alguns líderes sentem-se desconfortáveis em oferecer feedbacks. Sentem que seus liderados vão ficar chateados e mudar de atitude. Consequentemente, preferem deixar essa importante prática em segundo plano, quase sempre intocada.

A falta de feedback é um erro que certamente deve ser combatido. Ao falar com os talentos sobre seus pontos fortes e fracos, o líder mostra que está atento e disposto a ajudar. Por consequência, os talentos sentem-se mais (e não menos) motivados.

Acomodar-se com suas competências

A liderança é um exercício de depende de aperfeiçoamento contínuo. Se o líder acha que já sabe o suficiente e não tem para onde crescer, é sinal de que não compreende os desafios da liderança, nem mesmo as exigências crescentes do mundo dos negócios.

Portanto, o mais prudente é reconhecer-se como um eterno aprendiz, alguém que precisa afiar suas competências com frequência e corrigir incompetências que ainda existem. Esse mesmo exercício deve ser proposto aos membros do time de trabalho.

Como o líder pode maximizar o desempenho da sua equipe?

Até aqui, você entendeu qual o papel de um líder e quais erros ele precisa evitar. São coisas importantes, claramente. Todavia, há uma questão adicional: como o líder pode maximizar os resultados da sua equipe? Explicamos isso, adiante.

Formação de equipes de ponta

Se em uma ponta o sucesso da liderança depende do próprio líder, na outra ponta depende dos próprios liderados. Isto é, da equipe de trabalho. É necessário investir na construção de um time com profissionais talentosos, alinhados e engajados.

Para tanto, o líder deve compreender que o processo de recrutamento e seleção é algo essencial. E exatamente nessa etapa que o seu time começa a ser arquitetado; logo, deve ser conduzida com dedicação. É interessante buscar sempre pelo chamado fit cultural.

Integração contínua dos profissionais

Recrutar profissionais com competências complementadores, visando a construção de um time, é só o primeiro passo. O líder também precisa investir na integração contínua dos seus subordinados, garantindo que estejam cada vez mais próximos e alinhados.

Nesse caso, uma das técnicas mais importantes é o chamado team building. Refere-se ao uso de dinâmicas e jogos para dar “asas” ao espírito de equipe, fazendo com que os talentos sintam-se parte de uma verdadeira família. Todos são beneficiados com isso.

Investimento em treinamentos

Outro ponto importante é o treinamento dos profissionais e equipes. Se os talentos não recebem novas doses de conhecimento, estimulando-os a crescer, podem atrofiar suas atuais competências e entregar resultados cada vez menos animadores.

Felizmente, hoje, existe uma enorme quantidade de canais que facilitam a capacitação dos colaboradores. Treinamentos EAD, por meio do aplicativo mobile (m-learning), jogos interpessoais (gamificação) e até dinâmicas em grupo. É preciso diagnosticar o tipo de treinamento que mais se adéqua ao perfil dos talentos e, então, investir nele.

Reconhecimentos pontuais

Por fim, é importante que o líder saiba reconhecer o esforço da sua equipe. Se os profissionais sentem-se desvalorizados, podem ter um desempenho inferior e afetar os resultados de todo o empreendimento, bem como deixar a empresa.

Existem muitas formas de reconhecimento. Um elogio pelo trabalho bem feito é um bom começo. Em alguns casos, é preciso ir além e oferecer uma recompensa, como uma bonificação, jantar com acompanhante ou folga remunerada. Com recompensas pontuais, os talentos se sentirão valorizados e poderão entregar ótimos resultados.

Veja, agora você está por dentro do assunto. O papel do líder na organização não está limitado a designar tarefas ou responder pela equipe. Um gestor competente deve ser responsável por construir relacionamentos e desenvolver pessoas, potencializar suas qualidades e aprimorar suas dificuldades.

Ao enxergar cada talento como pessoa única e deixar isso evidente, a automotivação será responsável pela boa qualidade dos serviços prestados. Essas atitudes transformam um ambiente de trabalho operacional em um clima organizacional feliz e comprometido.

Se você é responsável por uma gestão de equipe, antes de pensar nas metas, enxergue cada pessoa que está ao seu lado ajudando no resultado da empresa, forneça a cada uma as ferramentas desenvolvedoras de seus talentos e construa parcerias.

Dessa forma, você será recompensado com comprometimento e motivação — e a consequência será o alcance dos objetivos corporativos.

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