Envelhecimento ativo: por que abordar essa temática na organização?

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Atualmente, o aumento da população idosa no Brasil tem trazido grandes desafios para toda a sociedade, em especial no que diz respeito a serviços, economia, previdência, infraestrutura urbana, o que inclui o ambiente corporativo. Justamente por isso, as empresas que priorizam a gestão humanizada devem se preocupar em abordar, o quanto antes, a temática do envelhecimento ativo.

Neste post, vamos explicar o que é, a importância de falar sobre isso no ambiente de trabalho, os benefícios para a empresa, além de darmos as principais dicas de ações que você pode implantar em sua organização para não deixar de abordar o envelhecimento ativo — um assunto tão relevante. Continue a leitura e confira!

Afinal, o que é envelhecimento ativo?

Entre os vários desafios que a elevação do número do envelhecimento populacional nos traz, um dos maiores é viabilizar que essa fase possa ser vivida usufruindo de uma experiência positiva e realista. No intuito de expressar o processo de conquista desse objetivo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) adotou, com muito acerto, o termo “envelhecimento ativo”.

Envelhecimento ativo é, portanto, o processo de facilitação e otimização do acesso à saúde, à segurança e de uma maior participação do idoso de um modo geral. Tudo isso com a ideia de, à medida que as pessoas ficam mais velhas, ofertar mais qualidade de vida e possibilitar que elas tenham em mente o seu potencial para o bem-estar social, físico e mental no decorrer da vida.

Qual a importância de abordar essa temática dentro da organização?

Manter a independência e a autonomia durante a evolução da vida é uma meta fundamental para governantes, sociedade e empresas. Além disso, é preciso destacar que o envelhecimento acontece em um contexto que envolve outras pessoas — membros da família, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.

Esse é o motivo mais importante para abordar essa temática dentro da organização. Afinal, interdependência e solidariedade entre gerações (um caminho de mão-dupla, com indivíduos idosos e jovens, ou seja, situações em que se dá e se recebe) são fundamentos relevantes para viabilizar o envelhecimento ativo.

Até porque, o adulto dos dias de hoje foi a criança de ontem e será o avô ou a avó de amanhã. Dito isso, a qualidade de vida que as pessoas terão quando idosas depende diretamente não só dos riscos e das chances que experimentarem durante a vida, mas também da maneira como as gerações posteriores oferecerão ajuda e apoio mútuos, sempre quando for preciso.

Portanto, além de ser uma das tendências de gestão de pessoas e desenvolvimento humano, se a temática do envelhecimento ativo for bem levantada pelas empresas, fará com que os funcionários pensem na ideia de envelhecer ativamente, com participações contínuas na sociedade.

Quais os benefícios da abordagem dessa temática?

Em uma empresa, a abordagem de envelhecimento ativo para o desenvolvimento de programas e políticas tem o potencial de driblar muitos dos desafios inerentes ao desgaste populacional e individual.

Dessa maneira, quando políticas sociais do mercado de trabalho e emprego dão mais força e apoio ao envelhecimento ativo, muito provavelmente as organizações e a sociedade como um todo desfrutam dos seguintes benefícios:

  • diminuição do número de mortes prematuras em estágios da vida altamente produtivos;
  • menos deficiências ligadas às doenças crônicas na terceira idade;
  • mais pessoas com uma melhor qualidade de vida à medida que o tempo passa;
  • enquanto envelhecem, mais indivíduos participando ativamente nos aspectos econômicos, culturais, sociais e políticos da sociedade, em atividades remuneradas ou não, e também na vida comunitária, familiar e doméstica;
  • menos dispêndio de recursos com serviços de assistência e tratamentos médicos.

Quais ações a empresa pode adotar para a melhoria da qualidade de vida e do trabalho?

Existem várias medidas que podem ser tomadas para que a temática do envelhecimento ativo seja corretamente abordada nas empresas, de maneira que a qualidade tanto de vida quanto do trabalho melhorem significativamente, e essas pessoas se mantenham sempre produtivas.

Mudança de paradigma

A primeira ação é a quebra de paradigma, ou seja, mostrar que todos precisam saber valorizar o indivíduo e vê-lo como alguém que pode (e deve) ter uma participação ativa na sociedade.

Além disso, sempre que for possível, é fundamental incentivar as pessoas a criar condições para que sejam protagonistas de suas próprias vidas e, o mais importante, que elas próprias também se vejam dessa forma.

Oferta de ambientes seguros e apropriados às condições físicas dos idosos

Nesse caso, estamos falando da disponibilidade e da adequação de espaços físicos que permitam o acesso mais fácil e uma maior mobilidade nos lugares de convivência.

Além disso, é fundamental aumentar a oferta de serviços de saúde que sejam capazes de prevenir ou reduzir as limitações causadas por doenças crônicas, oferecer atividades educativas, culturais, de lazer e, principalmente, de trabalho, para que todos tenham as suas chances de manter-se ativos.

Ampliar a oferta de profissionais de saúde

É necessário que haja médicos geriatras disponíveis com alguma frequência nos serviços, além de outros profissionais da área da saúde, tais como:

  • psicólogos;
  • enfermeiros;
  • nutricionistas;
  • fisioterapeutas;
  • terapeutas ocupacionais;
  • fonoaudiólogos;
  • assistentes sociais;
  • educadores físicos;
  • neuropsicólogos;
  • especialistas em gerontologia etc.

Mesmo que essas atuações sejam em sistema de revezamento ou, ainda, aconteçam por meio de uma equipe multidisciplinar, a ideia é que elas possam atender as demandas específicas desse grupo de pessoas e que colaborem para o tão necessário e desejado envelhecimento ativo.

Por fim, abordar sobre essa importante temática na organização proporciona uma sustentação para um bom planejamento anual de RH e para um desenvolvimento de estratégias pontuais sobre a população que está envelhecendo com muita rapidez.

Quando se agrupam as três bases para a ação das áreas de segurança, saúde e participação, a empresa que tem uma preocupação genuína com o envelhecimento ativo se vê capaz de oferecer uma plataforma para uma construção consensual, que abrange as principais preocupações dos mais diversos setores corporativos.

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